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Comportamento

A inveja é sempre destrutiva?


Que pergunta esquisita essa do nosso título, afinal de contas não existe inveja boa ou inveja branca.

A inveja é sempre destrutiva, pois seu elemento alquímico é o ódio, que acaba por motivar ações descontroladas ou perversas do invejoso, atrapalhando não apenas o invejado, mas ele próprio, sobretudo porque a raiz da inveja está na profunda ingratidão a si mesmo e na baixa autoestima do invejoso.

Mas, então por que em alguns momentos nos referimos ao sentimento da inveja como algo não nocivo, como se fosse um elogio?

Vejam que interessante a definição que a colunista JOICE BERTH escreveu para o site da Revista Elle:

“Quando estamos conscientes e gratos pelo que e por quem somos, festejamos diferenças e celebramos as qualidades alheias, nos permitindo desfrutar de forma saudável da relação com aquele que tem algo que nos falta. Ao trabalharmos e compreendermos a fundo as raízes que formam a inveja dentro de nós, conseguimos desenvolver um sentimento de complementaridade e, por que não dizer, de plenitude. A plenitude é o entendimento de que somos completos, apesar de incompletos.

A partir daí, não enxergamos mais o outro como ameaça, e sim como complementação externa ao que não temos condições de oferecer ao mundo. Imagine a genialidade e irreverência de Mozart somada ao pragmatismo e senso prático de Salieri: a música produzida por ambos alcançaria níveis surreais de qualidade. Ambos eram mestres, cada um à sua maneira. Imagine o quanto o mundo em geral ganharia em qualidade se invejosos e invejados somassem qualidades e derrubassem o antagonismo que causa sofrimento e dores incalculáveis para ambas as partes.

Com frequência, percebemos uma atitude de orgulho daquele que se percebe alvo da inveja. Outro equívoco, já que a inveja é um sofrimento que nasce do sentimento de inferioridade do invejoso, e não necessariamente da superioridade do invejado. Como Mozart diz em um dos brilhantes diálogos do filme: “Eu sou medíocre, alteza. Mas minha música, não.” Ser ou não alvo de inveja não pressupõe superioridade ou perfeição, assim como sentir inveja não pressupõe incompetência ou mediocridade. Ambas as posições só existem porque não nos dedicamos a entender nossos sentimentos e a encarar nossas sombras interiores.”

E por que não colocar na prática a gratidão e começar a vibrar com as conquistas alheias como disse o Dr. Barakat em um recente post em seu Instagram?

“A inveja é um sentimento tão negativo que não faz mal apenas para aquele o qual é direcionada, mas também – e principalmente – para quem a sente.
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Afinal, quando nos prendemos a um sentimento tão pequeno não conseguimos enxergar nossas próprias conquistas, nosso próprio valor…
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Agora, quando praticamos a Gratidão valorizando não apenas as nossas conquistas, mas a dos outros também, abrimos nosso caminho para um destino mais leve e saudável. Vibrar com o sucesso alheio faz com que essa frequência elevada seja compartilhada conosco. A inveja é um sentimento de frequência baixa , energia ruim que pode te deixar estagnado, enquanto valorizar as conquistas alheias pode servir como inspiração!
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Tem alguém que você gostaria de aplaudir hoje?👏⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Faça com que essa pessoa saiba disso, seja ligando, enviando uma mensagem ou mesmo marcando aqui neste post. O mundo é melhor quando um ajuda o outro, não acham? 🙏”
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