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Entrelinhas de Mulher

Os homens não são todos iguais


Os homens não são todos iguais

Esta semana estava lendo um artigo sobre a origem dos jargões e ditados que usamos: “a morte da bezerra”, “tirar o cavalo da chuva”, “fazer uma vaquinha”, “pagar o pato” e por aí afora. Depois da leitura do artigo, fui ler os comentários. Porque vamos combinar, os comentários são uma diversão à parte! kkk
Um desses comentários me chamou atenção! O cara escreveu assim: “puxa, a gente fica falando isso toda hora, mas nem sabe o que está falando… Vai meio que no automático.”
Pensei “cá com meus botões”… que fala perfeita! E me vieram tantos outros exemplos à mente: “depressão é mimimi”, “mulher que apanha é sem vergonha”, “a culpa é dos pais” e a clássica “os homens são todos iguais”.
Cada uma dessas desconstruções ou esclarecimentos dariam um bom texto, mas hoje, resolvi escrever considerando essas percepções sobre os homens.
Sei que pode ser um um tema complexo e controverso.
Às vezes, temo pela falta de compreensão do outro. Outras, por estar errada nas minhas proposições. Mas ainda assim escrevo. Escrevo com intenção da partilha. Se você concordar comigo, conte-me. Se não concordar, conte-me também. Quero continuar aprendendo a minha vida inteira!

Você já pensou no peso que deve ser para um menino crescer ouvindo a sentença: “homem não presta”?

Um bom exemplo da fala generalista “os homens são todos iguais” são alguns posts que tenho acompanhado, pelas redes sociais.  A fala vai desde “homem não presta!” até “mereciam morrer todos eles”. Essa fala generalista me assusta!
Concordo que alguns homens, de fato, têm comportamentos desprezíveis e vis, mas tenho claro na minha mente que são alguns e não todos!
O impacto dessa fala repleta de ódio afeta os meninos. Afeta os adolescentes. Afeta os adultos. Parece que estamos empoderando as meninas e desqualificando os meninos. E ambos precisam de emponderamento, apoio e confiança!
Empoderar é permitir que o ser humano descubra “seus poderes”, suas potencialidades! E isto significa dizer que vamos apoiar nossos filhos a serem suas melhores versões! E ser sua melhor versão significa acolher suas fraquezas, descobrir seus talentos e habilidades, COMPREENDER suas emoções e desenvolver a empatia pela humanidade!

 Eu amo os homens

Eu amo os homens! Profundamente! E sou amada por eles! Uma experiência surreal de troca e amor! Meu pai é um homem atencioso, que cuida de mim até hoje! Meu marido é um baita companheiro, que está comigo na chuva ou no sol, na tristeza e na alegria mesmo! Meu filho é um adolescente amoroso, divertido e inteligente. Um superparceiro! Meus sobrinhos e afilhados são meninos carinhosos e arteiros. Uns piás que jogam bola e marcam gols no meu coração a cada abraço que me dão. Eles amam, acertam, erram como todo ser humano do planeta. Nem mais, nem menos!
Alguns homens são práticos, engraçados, objetivos, determinados, fortes e protetores. Outros são desorganizados, retóricos, sérios, perdidos, sensíveis e carentes. Também as vezes são lentos, distraídos, imaturos, preguiçosos, dependentes. E são nossos! Nossos filhos, maridos, namorados, noivos, crushs, pais e podemos dar a mão a cada um deles para ajudá-los nesta caminhada. Falar sobre tudo isso, mostrar nossa visão de mundo, dialogar, entender o que os move e como se sentem. (Inclusive super-recomendo o documentário “A máscara que você vive”. Tem no Netflix).
Dai a César o que é de César e a Roma o que é de Roma! Vamos dialogar sobre tudo isso com a mente e o coração abertos, acolher nossos homens e dar-lhes o valor que eles merecem, assim como queremos que o mundo faça conosco.
E acredite, eles podem nos ajudar nesta reconstrução de um mundo mais ético e justo! Mulheres e homens educam meninos! Mulheres e homens educam meninas! Se eles estiverem conosco nessa, poderemos vencer qualquer desafio que o mundo nos demandar!
#juntossomosmaisfortes
Finalizo este texto com  meu reconhecimento a todos os homens valorosos, éticos, carinhosos e presentes nas nossas vidas!
Sigo  contigo no amor!
Dani

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