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Entrelinhas de Mulher

Mãe de príncipe e de princesa


Mãe de príncipe e de princesa

Mais uma vez estamos comemorando a data mais querida do ano: o Dia das Mães! Seres enviados à Terra para apoiarem a humanidade na caminhada terrena.
E esta é uma data muito especial para mim! Sempre foi! Primeiramente porque tive a benção de ter duas mães! Minha avó Nena foi morar conosco quando eu ainda era um bebê e foi uma mãe para mim, juntamente com minha mãe Daisy! E, claro, porque sou mãe de duas pessoinhas para lá de especiais: a Ma e o Lipe.
E o texto de hoje é uma forma de homenagear a mães que a vida, amorosamente me deu e todas as mães que já pisaram neste planeta!

Mães encantadas

Meu mundo sempre esteve habitado pelo personagens dos contos de fadas! Já me imaginei sendo salva na torre, lutando contra dragões, voando no tapete voador e dançando com a Fera no mais lindo salão de baile!
Percebia, desde pequena, quantos ensinamentos e quanta sabedoria havia em cada história e era ávida por mais e mais contos!
Neste dia das mães, resolvi juntar estas duas temáticas, explorando o que cada mãe manifesta nos contos de fadas traz de ensinamento para as mães do mundo real! Porque sim, por trás de cada príncipe e princesa tinha muito amor de mãe envolvido! (você já tinha pensado nisso?)

Um jogo de contos de fada

Comecei um jogo de faz de conta para entender o que cada mãe de príncipe e princesa poderia nos ensinar! E minha viagem, confesso, foi longe!
Fui pensando em cada conto de fada e fábula que li, colocando-me no papel de cada mãe ali presente e foram muitas as coisas que descobri!
Na mãe de Branca de Neve vi o sonho encantado da maternidade, onde idealizamos cada momentinho a ser vivido! Imaginamos cada traço do serzinho que habita o nosso ventre e sonhamos com cada momento feliz que viveremos! Entendi que sua “morte” pode ser compreendida pela “morte” da mulher que fomos no momento em que nos percebemos mães! Nosso mundo se transforma, nossas forças renascem de um modo mais intenso, nosso olhar é da “cria” e entendemos que a idealização morre quando a realidade “nasce”.  Quanta vida! Quanto amor! 
 Colocando-me no papel da mãe da Mulan, senti a força da mãe que ora pelos filhos que vão para os campos de batalha da vida. Mesmo sabedoras de como o mundo pode ser cruel, confiam em Deus e na capacidade dos filhos de sagrarem-se campeões, apesar das adversidades! Quanta fé! Quanto amor! 
Com a mãe de Ariel, a pequena sereia, vivi a ressignificação que ela fez no seu mundo interior para poder abençoar a escolha da filha de viver em um mundo absolutamente “avesso e diferente”! Quanto respeito! Quanto amor! 
E outras mães vieram à mente:
A mãe da Bela que  partiu tão precocemente, cuidando da filha como um anjo no céu! Quanta renúncia! Quanto amor!
A mãe da Alice que permitiu que ela descobrisse seu próprio País das Maravilhas! Quanta confiança! Quanto amor!
A mãe da Merida que teve que aceitar que as escolhas da filha eram diferentes das suas! Quanta capacidade de se transformar! Quanto amor!
A mãe da Fiona, que observava em silêncio a luta da filha na busca por um ideal de beleza tão tão distante da essência coração da menina! Quanta abnegação! Quanto amor!
A mãe de Peter Pan, que tem que conviver com um filho que não deseja crescer, permanecendo menino para sempre! Quanta resignação! Quanto amor! 
A mãe de João e Maria, que tem que colocar os próprios filhos na “lida” em busca dos alimentos que ela não consegue prover! Quanta resiliência! Quanto amor! 
A mãe da Fera, que com um filho agressivo e arrogante, depende da professora Vida para que um processo de metamorfose interno se inicie até que o Príncipe Adam renasça! Quanta esperança! Quanto amor! 
A mãe de João do Pé de Feijão que precisa acreditar nas escolhas (novas e loucas) do filho, que troca o certo pelo duvidoso, encarando a vida de peito aberto! Quanta confiança! Quanto amor! 
A mãe da princesa Tiana que precisa ensinar a filha a lutar contra o preconceito, acreditando sempre nos seus sonhos! Quanta força! Quanto amor! 
A Sra. Incrível, que luta com uma sociedade inteira, para a aceitação dos seus filhos especiais! Quanta coragem! Quanto amor! 
A mãe dos 3 porquinhos que precisa soltar os filhos para o mundo, para que desenvolvam a autonomia, mesmo sabendo que o Lobo Mau é uma ameaça real! Quanto desapego! Quanto amor! 
A mãe do pequeno Simba, que espera o despertar das responsabilidades no coração do novo rei! Quanta paciência! Quanto amor! 
A mãe do Hércules, que nos fala das maravilhas da adoção! Quanta doação! Quanto amor! 
A Malévola, que nos ensina que o amor verdadeiro, transcende os laços sanguíneos! Quanta entrega! Quanto amor! 
A Fada Madrinha, que representa o amor das tias, madrinhas, avós que amparam e realizam sonhos! Quanta presença! Quanto amor! 
Eu me vi um pouquinho em cada mãe destes personagens que aprendi amar! Eu vi todas as mães em cada mãe de personagem! Pois cada mãe traz em seu coração:  a vida, a fé, o respeito, a renúncia, a confiança, a capacidade de se transformar, a abnegação, a resignação, a resiliência, a esperança, a confiança, a força, a coragem, o desapego (mais ou menos kkk), a paciência, a doação, a entrega, presença marcante na vida do filho e muito, mais muitoooooo amor!
Compreendi que nós, assim como as mães dos contos de fadas, só queremos que nossos filhos sejam felizes para sempre, seja do jeito que for, seja do jeito que escolherem!
Entendi que, quando mães, permitimos que o protagonismo seja concedido aos nossos filhos e que, embora em “papéis secundários”, estamos em cada palavra de cada parágrafo da história da vida deles!  É mágico! Podemos não “aparecer” mas estamos sempre ao lado deles, mesmo que seja do lado de dentro.
Aceitei que posso ficar tranquila, porque no final, tudo dá certo! SEMPRE!
Neste dia tão especial, desejo que você escreva um trecho muito feliz da história da sua vida, falando de amor, aconchego, carinho e cumplicidade!
Feliz dia das Rainhas Mães!
Sigo contigo no amor!
 
Dani
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