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Vamos falar de Autismo?

Meu filho pode entrar e sair do espectro?


Meu filho pode entrar e sair do espectro?

Depois de receber o diagnóstico do autismo, uma das primeiras questões que afloram à mente dos familiares, segundo os especialistas, é sobre a permanência desta condição.

Afinal de contas, existe uma cura?

Com o tratamento adequado e com algum tipo de intervenção, meu filho pode deixar de ser autista?

 

Para responder a esta delicada questão, convidamos duas profissionais com larga experiência em Transtorno do Espectro Autista, a neuropediatra Dra. Mauren Bodanese e a Dra. Mirian Revers, médica psiquiatra colaboradora do PROTEA, o Programa de Transtorno do Espectro Autista do Hospital de Clínicas da Universidade de São Paulo.

Dra. Mirian Revers fala que o autismo é um transtorno de neurodesenvolvimento que vem desde a formação da criança no ventre da mãe, e que isso faz com que o TEA esteja ligada a aspectos neurológicos que não podem ser impedidos de atuar. “No quadro de autismo, ocorrem alterações neurológicas desde a terceira ou quarta semana de gestação e essas alterações perduram ao longo de toda a vida, o que varia são os níveis de impacto sobre a pessoa, mas ela nunca deixará de ser autista. O padrão de comportamento será um padrão mais rígido, ela pode ter dificuldade social. Diferente das outras pessoas, ela aprende a navegar no mundo e aprende a lidar com essas dificuldades, mas ela não deixa de ser autista. O autismo é para toda a vida”.

De encontro ao que informa a dra. Mirian, a neuropediatra Mauren Bodanese explica que o
autismo é um quadro que acompanha a vida da pessoa, mas os sintomas de comunicação e
socialização podem ser bem estimulados. “Atualmente, os diagnósticos de TEA ou dos casos ‘em risco de’ estão cada vez mais precoces, o que nos permite propor intervenções também mais cedo. Intervenções precoces promovem resultados terapêuticos melhores e melhoram o prognóstico do TEA, sendo que, em alguns casos se consegue inclusive, o desaparecimento dos sintomas específicos do transtorno. Estes pacientes podem ser considerados como clinicamente ‘curados’, estando ‘fora do espectro’, uma vez que não mais apresentam os sintomas principais para o fechamento dos critérios diagnósticos”.

Por conta disso, segundo ambas, é tão grande a importância de buscar a compreensão e
aceitação do diagnóstico o mais cedo possível!

Contato:
41 3029-1912
[email protected]
www.superspectro.com.br

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