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Entrelinhas de Mulher

Trate você da mesma forma que trata os outros


Trate você da mesma forma que trata os outros

A profissão de coach tem sido uma grata surpresa. A gente se prepara, com muito empenho e responsabilidade, para ajudar o outro em sua caminhada de autodesenvolvimento e a vida te premia com uma experiência humana intensa e produtiva.
Cada cliente é um universo novo e que permite um aprendizado profundo sobre a vida. E além disso, é, certamente, uma troca linda que expande a alma do coach e do coachee*.
Hoje gostaria de escrever sobre o processo uma coachee amada, que identifico apenas como “M”.
As descobertas dela sobre si mesma foram fantásticas e como ela mesma falou, podem ajudar pessoas do mundo todo!

Dois pesos e duas medidas

Recebi M. na sala de atendimento. Ela parecia bastante angustiada. Fizemos a acolhida inicial que é sempre um momento de relaxamento e perguntei sobre sua semana. A angústia se manifestou nas palavras: “foi uma droga de semana. Cheguei atrasada em uma reunião de trabalho, troquei os relatórios de duas áreas e tive que remarcar a reunião na escola da minha filha. Ah! E não fiz a leitura que você recomendou, só a tarefa. Desculpa tá? Sou uma porcaria de mãe, funcionária e agora uma droga de coachee!”.

Dei um tempo para compreender a situação, incentivei-a a respirar profundamente e perguntei: o que você falaria para mim se eu chegasse atrasada hoje?. Ela respondeu:” Nada Dani, isso acontece!”.
Continuei: “o que você faria se recebesse um relatório por engano?”.
Eu avisaria o remetente. Eu já fiz isso! Acontece né?”, respondeu M.
Perguntei então: “o que você diria para a mãe da amiguinha da sua filha quando ela contou que perdeu a reunião da escola?”.
M respondeu: “ Falaria: amiga, sei como é! A gente corre tanto que, às vezes, passa alguma coisa batido!”.
Então, finalmente perguntei: porque você tem dois pesos e duas medidas nessa vida?
Ela arregalou os olhos, mas não me respondeu nada.
Segui firme: porque não tratar você mesma com a gentileza, carinho, compreensão e acolhida com que trata os outros?
Ela apenas sorriu. Compreendeu.
Depois chorou.
Um choro suave, de alívio.

Para os outros tudo, para nós mesmas nada!

Seguimos conversando sobre como é fácil ser “a mãe da compreensão” com todo mundo e uma carrasca, algoz e cruel, conosco mesmas!
Fomos criadas para sermos perfeitas, assertivas e lidamos muito mal com nossos próprios erros.
Engraçado que, por outro lado, nos ensinam a sermos tolerantes e pacientes com aqueles que nos cercam. Sermos equilibradas e acolher as diferenças.
Para os outros, o melhor lugar, para nós o que sobrar.
Para os outros tudo, para nós mesmas nada!

A grande sorte é que dá para mudar! Dá para aprender a pensar e se comportar de um modo diferente!

Certamente, a tarefa da semana foi que ela buscasse observar as situações que a rodeavam e que usasse o mesmo peso e medida do externo para seu interno. Orientei que ela usasse perguntas norteadoras: e se fosse minha amiga, o que eu falaria agora? Como eu trataria esta situação se não fosse comigo?

Pode demorar, mas a gente aprende!

M. está indo muito bem! Às vezes, tem uma leve recaída, mas se recorda das perguntas e vai aprendendo a conviver com mais gentileza e compreensão consigo mesma! Os reflexos dessa mudança são extensivos à filha, que agora também é mais tolerante consigo mesma.
E seguimos juntas, até o final do processo. E seguimos juntas, como companheiras de jornada.

Se tem um sonho que tenho é esse: que as mulheres se tratem bem como tratam aqueles que a rodeiam! Que coloquem suas habilidades, competências e potencial também a seu próprio serviço! Que se acolham como acolhem os demais! Que se aceitem como buscam aceitar os outros! Que se amem com a intensidade que amam aqueles que lhe são caros!
Eu vivi esta experiência! Eu vivo esta experiência!
Pode demorar, mas a gente aprende!

E é por isso que sigo como coach life para mulheres!

Com carinho,
Dani

*coach – quem conduz o processo de coaching – * coachee – quem participa do processo de coaching

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