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NASCEMOS EMPREENDEDORES OU NOS TORNAMOS EMPREENDEDORES?


Será que nós nascemos ou nos tornamos empreendedores ao longo da vida?

Encontramos pelo caminho, jovens, crianças, que desde cedo contam com uma energia empreendedora surpreendente, uma desenvoltura simplesmente encantadora no ato de negociar, de vender e bem comprar, suas ideias, seus desejos, suas inquietações.

Quantas vezes, não nos encontramos negociando com nossos filhos, sobrinhos, na mesa do café da manhã, o sim ou o não de um pedido, de uma proposta, de um deslize leve?

Quantas vezes somos os sócios, os clientes, os fornecedores, e com muita frequência os investidores de uma ideia, de um pedido, que mesmo maluco, foi tão bem “vendido”, tão bem apresentado e convincente, que lá estamos nós, de braços dados apoiando nosso “mini empreendedor”?

 

Acredito que todos nascemos empreendedores, negociadores, compradores e vendedores natos das nossas necessidades, desejos e sonhos. Acredito que alguns mais, outro menos, mas todos com esse potencial a ser desenvolvido, a ser aprimorado. A formação empreendedora ainda se encontra muito sútil no Brasil. Enquanto infância, passa até desapercebida, e não nos damos conta, que se aprimorarmos esse perfil, essa habilidade, nossas crianças serão jovens profissionais de destaque, não só na vida empreendedora, se assim eles a escolherem, mas em qualquer ramo, negócio, ou profissão que optarem por seguir.

Nestes últimos anos, empreender se transformou em um verbo amplo, de conjugação múltipla, sem limite de idade e sem geração, em um verbo, que precisa ser conjugado acompanhado de outras palavras mágicas como inovação, criatividade, empatia, capacitação, treinamento, excelência, melhoria continua, compartilhamento de ideias e conhecimento, pois sozinho, não funciona mais. Empreender por empreender, empreender por conhecer do “negócio” e não “de negócio”, é estar fadado a se perder, a abrir e a fechar, na mesma intensidade, velocidade e energia. E isso vale para os profissionais de todas as áreas e locais, pois se essas palavrinhas mágicas também não os acompanharem, aí sim, precisarão se preocupar com o futuro e o amigo robô que vai chegar. Então empreender é para todos, em qualquer lugar!

Nesta última semana fui convidada a participar da Feira de Empreendedorismo Infantil aqui na China, um “lokura” prazerosa de se ver, de conhecer e interagir.
As mães, durante o evento se sentem orgulhosas de incentivar as crianças desde cedo a criarem e desenvolverem a sua linguagem de negociação. Muitas confirmam que o importante, em exercícios praticados periodicamente como esse, é desenvolver habilidades em seus filhos que serão importantes no futuro para qualquer profissão, tanto para as que existem quanto para as que virão.

As crianças são convidadas a venderem, após eles mesmo reabilitarem, os seus brinquedos que não brincam mais, desenhos, pinturas e obras feitas por suas próprias mãos, seus livros de contos lidos, livros escolares dos anos passados etc, tudo que de alguma forma se transforme em um ótimo exercício de comunicação, desenvoltura, negociação, empatia, simpatia e carisma, e claro, de desapego saudável. E algo que me impressionou, alguns “vizinhos” sentindo a dificuldade de venda do empreendedor ao lado, segue a ajudar, a contribuir na argumentação. Impressionante! Empatia, foco, cooperação, respeito e união sendo trabalhada por meio de uma “simples” venda. Amei de
paixão.

Então, Bóralá avaliar em que estágio estamos, o quanto, independentemente da idade, temos que nos abraçar as palavrinhas mágica para conjugar o verbo empreender de forma robusta, sustentável, para se alcançar o sucesso tão desejado, Bóralá, olhar para os lados, para a família, para os jovens e crianças e assim, incentivar, contribuir, disseminar a formação empreendedora com o apoio de ferramentas simples como economia doméstica, tendo como base o controle das “suas moedas”.

Fica dica, até a próxima! Abraço enorme de gde! #JuntasSomosMaisFortes, muito mais criativas, imbatíveis! Sucesso Sempre!

Valéria Vicenti, Embaixadora Rede Mulheres Empreendedoras (RME) na China, Correspondente e Mentora do clube fechado curitibano, Clube da Alice.
Engenheira, mais de 20 anos de experiência executiva em gestão de pessoas e processo. Entusiasta por empreendedorismo e pela disseminação do conhecimento, feliz por estar tendo a grande oportunidade de aprender com a beleza e história da arte e cultura de um pais que não dorme, não para, que nos encanta, que cresce e inova a todo o instante.

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